O desempenho de Shogun surpreendeu positivamente a esse que vos fala. Não por duvidar da capacidade do ex-campeão do Pride e do próprio UFC, mas pelas recentes apresentações do curitibano, que das suas últimas quatro lutas, venceu apenas o “não-mais-que-médio James Te Huna. Apesar de ter mostrado muita mobilidade e sequências rápidas, faltou a força no punch, aquele detalhe fundamental para acabar com o combate ainda no primeiro assalto, na pior das hipóteses no segundo. Não sei se a idade pode já estar incomodando Shogun, afinal, não são todos os lutadores que conseguem ter alto desempenho aos 32 anos de idade. A impressão que passa é que Shogun já não é mais do nível da maior organização do mundo. Uma mudança de ares poderia fazer muito bem ao atleta, na minha opinião.
Por outro lado, vimos mais uma vez como o MMA pode ser surpreendente a cada dia que passa. No alto de seus 44 anos, Henderson mantém um vigor físico e uma resistência a situações desfavoráveis que deixa qualquer oponente e espectador a beira de um ataque de nervos, seja torcendo a favor ou contra. “Hendo foi frio e preciso, esperando o momento certo para nocautear um grande oponente, que se mostrou bem superior a ele nos dois primeiros rounds. Evidente que existem muitos lutadores a sua frente no ranking, mas que seria interessante uma nova chance de disputa de cinturão para esse veterano com “sangue nos olhos, ah isso seria.
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